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Há certo tempo a Indústria de Alimentos São Braz veicula pela televisão um comercial sobre seu carro-chefe - o Café São Braz -, no qual o ator Reinaldo Gianecchini afirma que para uma mulher consquistá-lo não é necessário ser bonita, famosa ou inteligente, mas que saiba, tão somente, fazer um bom café.
Desde a primeira vez que observei a publicidade da empresa, um forte sentimento de indignação brotou. Tive a sensação de que todos os anos de luta pela igualdade dos gêneros tinha sido plenamente desprezada naqueles breves segundos de mídia.
Não quero aqui, todavia, fazer mais um cansativo e pouco criativo discurso feminista. Mas como quedar inerte diante de tal desaforo?
Alguns sarcásticos amigos me disseram que o real motivo do meu inconformismo seria, na verdade, o fato de que não sei preparar um café (acreditem, eu não sei mesmo). Mas deixando as ironias de lado, até eles reconheceram o disparate que está sendo propagado.
A “confissão” de que o mais valioso para o encantador galã seria, na verdade, o entendimento dos segredos do café, nos remonta ao ideário das décadas de 30, 40 ou 50, onde a “mulher perfeita” era aquela que andava todo o tempo de avental, na beira do fogão, cozinhando para o marido e seus dez filhos.
Não quero isso com pregar a total igualdade entre homens e mulheres. Acredito que o que realmente desperta a atração sexual é exatamente a complementaridade, que só é possível ser observada quando realçamos as diferenças, sejam elas físicas ou temperamentais. O que rebato ardorosamente é a superposição de alguns valores ou características em detrimento da inteligência feminina.
É duro para as mulheres do século XXI, as quais buscam incessantemente a lapidação intelectual que iguala e capacita profissionalmente sem distinção de cor, raça ou sexo, ter que ver e ouvir tal absurdo publicitário.
Espero, sinceramente, que essa propaganda não seja um dos estopins responsáveis pelo despertar do leão, existente em cada um dos nossos paritários conviventes do sexo masculino, chamado “machismo”...
Desde a primeira vez que observei a publicidade da empresa, um forte sentimento de indignação brotou. Tive a sensação de que todos os anos de luta pela igualdade dos gêneros tinha sido plenamente desprezada naqueles breves segundos de mídia.
Não quero aqui, todavia, fazer mais um cansativo e pouco criativo discurso feminista. Mas como quedar inerte diante de tal desaforo?
Alguns sarcásticos amigos me disseram que o real motivo do meu inconformismo seria, na verdade, o fato de que não sei preparar um café (acreditem, eu não sei mesmo). Mas deixando as ironias de lado, até eles reconheceram o disparate que está sendo propagado.
A “confissão” de que o mais valioso para o encantador galã seria, na verdade, o entendimento dos segredos do café, nos remonta ao ideário das décadas de 30, 40 ou 50, onde a “mulher perfeita” era aquela que andava todo o tempo de avental, na beira do fogão, cozinhando para o marido e seus dez filhos.
Não quero isso com pregar a total igualdade entre homens e mulheres. Acredito que o que realmente desperta a atração sexual é exatamente a complementaridade, que só é possível ser observada quando realçamos as diferenças, sejam elas físicas ou temperamentais. O que rebato ardorosamente é a superposição de alguns valores ou características em detrimento da inteligência feminina.
É duro para as mulheres do século XXI, as quais buscam incessantemente a lapidação intelectual que iguala e capacita profissionalmente sem distinção de cor, raça ou sexo, ter que ver e ouvir tal absurdo publicitário.
Espero, sinceramente, que essa propaganda não seja um dos estopins responsáveis pelo despertar do leão, existente em cada um dos nossos paritários conviventes do sexo masculino, chamado “machismo”...