domingo, 7 de junho de 2015

Aos 28 anos já aprendi que...



 A existência é curta demais para esperas demasiadas. Portanto, nunca adie uma decisão que vá melhorar sua qualidade de vida;

Deve-se dar valor a alguém quando aquele que gostamos ainda continua por perto. Demonstrando esse valor a quem amamos, podemos evitar despedidas, ou minimizar o sofrimento que elas causam;

Devemos estar cientes de que os problemas nunca acabam. À medida que um é solucionado, outro aparecerá em seguida, e quanto mais bem sucedido você for, maiores serão suas dores de cabeça. Conviva com este fato e será uma pessoa mais feliz;

Jamais se deixa transparecer os medos e fraquezas, pois inevitavelmente em algum momento serão usados contra nós;

Nós somos nosso maior inimigo, quando permitimos que a auto limitação da mente nos impeça de realizar o que for necessário;

A auto confiança é uma das armas mais poderosas que pode existir, e acredite, ela é percebida tão facilmente quanto um perfume que exala sua fragrância pelo ar;

A Lei do Retorno é infalível, e se a sua moralidade não lhe for suficiente, ao menos tema esta lei universal...

Concepções...

Dia frio, céu nublado. O barulho da chuva em meio ao clima cinza e solene, nos imerge nos mais profundos pensamentos. A introspecção inevitavelmente nos conduz à reflexão sobre a vida. sensações do presente, lembranças do passado e aspirações do futuro. E é assim, em manhãs típicas de inverno e em noites de imperiosos silêncios que aos poucos moldamos as concepções sobre a vida...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Constatação....


 
"A graça de saborear uma maca nao reside apenas no fato do seu paladar ser agradável, mas também pela consciência de que a fruta é sua, apenas sua, e dessa forma poderá ser apreciada até o final, sem o desprazer de lhe ser arrebatada no ápice do sabor". 
(Marcela Vila Nova)

 



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Aos 25 anos já aprendi que...


Não existem pessoas insubstituíveis, com exceção dos filhos e dos pais. Na pior das hipóteses, demoraremos a encontrar quem preencha o espaço novamente...

Os falsos moralismos, as hipocrisias sociais e os preconceitos de modo geral continuam robustamente presentes, apesar dos inúmeros discursos ideológicos e medidas políticas que tentam combatê-los...

Nem tudo na vida sai exatamente da forma que planejamos, por mais metódicos que sejam os seus atos. No entanto, creio ser possível traçar uma linha de objetivos essenciais e conseguir alcançá-los...

É extremamente necessário viver o suficiente para que, num futuro próximo, você tenha algo para contar. Não devemos permitir que a vida passe como uma tela em branco. Temos que preencha-la com histórias, da melhor maneira possível. Quedar inerte diante da rotina pode tornar as lembranças pouco interessantes... e o tempo não volta mais...

O homem busca incessantemente respostas científicas para fatos cuja experiência palpável e racional não é capaz de explicar (no máximo ratificar, mesmo que involuntariamente). Em suma, só a fé em Deus é capaz de dar sentido à mediocridade da vida...

segunda-feira, 4 de julho de 2011


Caros leitores,

Quero aqui compartilhar com todos algo que muito me tocou.

Há algumas horas estava no supermercado, escolhendo qual escova de dentes iria levar, quando um senhor me abordou. Aparentava ter uns 60 ou 65 anos, vestido com velhas e desbotadas roupas sociais. Na mão esquerda segurava uma daquelas bombinhas de asmático, juntamente com uma cédula de 5 reais. Ao me parar, mostrando notório cansaço ao falar, pediu que eu o ajudasse a comprar uma nova bomba contra a asma que lhe atacava, remédio de nome Aerolin, o qual custava 28 reais. Disse-me que ao tentar sacar esse dinheiro em sua conta, só encontrou 5 reais de saldo, e precisava urgentemente ser medicado.

Num primeiro momento pensei que era mais um daqueles golpes baratos, mas logo comecei a notar que a falta de ar era bastante real. Eu tinha pouco dinheiro na carteira, apenas 10 reais. Ia pagar as compras com o cartão de crédito. Dessa forma, pedi que ele me seguisse até a farmácia do próprio supermercado, onde eu compraria o medicamento. No entanto, ele logo me advertiu que lá não havia, que teria de ser comprado em outra farmácia, em outro local.

Diante de tal impasse resolvi ligar para minha mãe que, muito embora também estivesse fazendo compras, tinha se distanciado. Tendo em vista a breve descrição que dei da situação, ela me alertou sobre a possibilidade haver envolvidos na tentativa de uma abordagem para um roubo ou sequestro relâmpago, quando fôssemos em direção ao carro.

Sem muito pensar, meio atônita com tudo o que estava acontecendo, disfarcei o que tinha acabado de ouvir e disse ao senhor que não poderia sair do supermercado naquele momento, pois estava esperando uma pessoa, entregando a ele, tão somente, o dinheiro que possuía em minha carteira que, juntando com o que ele tinha, ainda estava longe dos 28 reais necessários para a solução do que tanto lhe afligia.

Ele agradeceu e saiu em busca de mais ajuda. Percebi que as pessoas ignoravam sumariamente o pedido, sequer observavam a bombinha que segurava em suas mãos. Minha vontade era de acompanhá-lo para tentar persuadir as pessoas a contribuírem ou, até mesmo, tentar fazer com que alguém com mais coragem que eu fosse até a drogaria mais próxima e trouxesse o alívio daquele senhor. Mas achei um tanto absurda toda aquela situação, e com muita angústia dei as costas para tudo, prosseguindo na procura da minha escova de dentes.

Ao chegar em casa parei para refletir sobre os fatos. A falta de ar era real, até "chiados" seus pulmões produziam ao dificultosamente tentar puxar o ar! Emboscada? No mínimo ele precisaria se comunicar com alguém via celular para arquitetar algum plano desse tipo...

A verdade é que me deixei influenciar pelo medo da minha mãe que, por desconhecer o cenário que vi, tinha razão em desconfiar daquele pedido.
Deveria tê-lo deixado lá e ido em busca da solução para o problema daquele aflito homem, o qual parecia invisível para todos quanto ouviam seu pedido de socorro.

Inúteis são as lágrimas que agora derramo, fruto do remorço da minha inércia. Pelo menos posso dizer que aprendi a lição, e espero por em prática numa próxima oportunidade - o que nunca falta!

Mas o que também me marcou foi o desprezo daquelas pessoas para o pleito daquele pobre senhor. Meu Deus, em que mundo estamos vivendo?! O tempo passa, e cada vez mais percebo que o texto que escrevi logo abaixo ("Aos 24 anos prendi que...") é a mais pura realidade. Parece mesmo é que não importa quem somos, e sim o que temos. O quanto isso me enoja e me assusta!

O meu maior desejo é que alguns de vocês tenham esse mesmo sentimento ao lerem esse breve desabafo. A esperaça de contemplar o amor de Deus habitando alguns - mesmo que sejam poucos - corações é que me impulsiona a cada dia...

domingo, 29 de agosto de 2010

Aos 24 anos já aprendi que...


As relações sociais são muito mais obscuras, complexas e imorais do que se revelam no cotidiano...

Você se torna um indivíduo muito mais simpático, agradável e popular à medida que sua conta bancária engorda...

Cada vez mais devemos confiar menos nas pessoas...

Que a vida é como uma vela acesa: ao menor sinal de vento, corre o risco de apagar...


Cada vez mais é difícil experimentar um sentimento sublime que chamam de amor...

Que a chuva cai sobre a cabeça de todos. Isso quer dizer que coisas ruins podem acontecer com pessoas boas também. E isso não significa uma punição, mas tão somente a conseqüência da vida caótica que levamos...

A falsidade existe numa dimensão incrivelmente maior do que nossa experiência e perspicácia podem constatar...

O amor não é o único requisito necessário para a subsistência de qualquer relação...

Somos muito mais observados do que podemos perceber...

Freud estava certo ao afirmar que o ser humano gira em torno do sexo, para o sexo e pelo sexo. Complemento afirmando o mesmo sobre o dinheiro...

Os únicos amores genuinamente verdadeiros são o amor de Deus, dos pais, dos filhos e dos cães. Qualquer outro pode ser falso ou efêmero.  Não devemos, portanto, nos apoiar plenamente neles...

Que devemos saborear mais o presente sem nos preocuparmos demasiadamente com o resto: o passado é imutável, e o futuro não passa de mera expectativa...


Apesar de tudo, devemos sempre buscar a felicidade, que é constituída tão somente de momentos, assim como a tristeza. Que aproveitemos os momentos felizes o máximo possível.

“Carpe Diem!”.

Autora: Marcela Vila Nova

quinta-feira, 24 de junho de 2010

me/ AcBem-vindo/ Benvenuto/ Welcocueil/ Willkommen/ 歡迎/ 歓迎

Caros leitores,

Por intermédio  dos contadores de visitas que coloquei neste blog, pude observar o quanto ele está sendo visitado - apesar das poucas postagens. Confesso que esses números realmente me surpreendem. E saber que dentre vocês há alguns que são estrangeiros, me deixa sobremodo feliz. É muito bom ser parte integrante deste intercâmbio cultural que a globalização nos proporciona.

O meu maior desejo é que todos participem, deixando seus recados com opiniões, críticas e sugestões.

Brasil, Estados Unidos, Andorra e tantos outros países que já visitaram e que ainda visitarão este blog: sejam muito bem-vindos!